quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Palavras-chave para os departamentos de TIC em 2014

Eficácia – Evitar o desperdício a todo o custo. Ser eficiente é fazer apenas bem. Ser eficaz é fazer bem, mas o que deve ser feito e tão-só isso. Se temos pouca pólvora relativamente aos nossos concorrentes, não devemos desperdiça-la com tiros "à toa".

Alinhamento – Os projetos e os pedidos de maior monta devem estar alinhados com uma estratégia global da organização e não com departamentos ou setores especificos da mesma. Não podemos trabalhar ou gastar recursos ad-hoc. É preciso definir prioridades e essas devem vir de quem define a estratégia da organização. Caso contrário, damos prioridade a quem é mais simpático ou geralmente a quem fala mais alto. Por outro lado, se todos os setores pedem infinita e indefinidamente, incorremos ainda no paradigma da fuga em cardume. Ou seja entre tantos peixes que temos para apontar, acabamos por nos dispersar com abundância e não apanhamos nenhum.


Inovação – Conforme já tenho referido em anteriores jornadas, a inovação parte cada vez menos dos departamentos de sistemas de informação. Parte, sim, cada vez mais dos setores operacionais que conhecem e trabalham em direto com os clientes e as suas necessidades. As TIC devem suportar a inovação, dando-lhe corpo quando ela tiver uma dimensão tecnológica. E não devemos cair na tentação de pensar que toda a inovação é tecnológica. Se temos um processo de trabalho mal-definido e o informatizamos estamos apenas a aumentar o problema, se temos problemas de comunicação entre nós, não resolvemos com tecnologia. Contaram-me que os RH de um banco  chamaram N trabalhadores e perguntaram-lhe quais a suas propostas de inovação. Todas as respostas envolviam tecnologia. Acho que estamos a ficar viciados no pensamento que sempre que temos um problema, as TIC têm de resolvê-lo. Não é verdade.

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