Eficácia – Evitar o desperdício a
todo o custo. Ser eficiente é fazer apenas bem. Ser eficaz é fazer bem, mas o
que deve ser feito e tão-só isso. Se temos pouca pólvora relativamente aos nossos
concorrentes, não devemos desperdiça-la com tiros "à toa".
Alinhamento – Os projetos e os
pedidos de maior monta devem estar alinhados com uma estratégia global da organização e não com departamentos ou setores especificos da mesma. Não podemos trabalhar ou
gastar recursos ad-hoc. É preciso definir prioridades e essas devem vir de quem
define a estratégia da organização. Caso contrário, damos prioridade a quem é mais
simpático ou geralmente a quem fala mais alto. Por outro lado, se todos os setores
pedem infinita e indefinidamente, incorremos ainda no paradigma da fuga em
cardume. Ou seja entre tantos peixes que temos para apontar, acabamos por nos dispersar
com abundância e não apanhamos nenhum.
Inovação – Conforme já tenho referido
em anteriores jornadas, a inovação parte cada vez menos dos departamentos de
sistemas de informação. Parte, sim, cada vez mais dos setores operacionais que
conhecem e trabalham em direto com os clientes e as suas necessidades. As TIC devem suportar a inovação, dando-lhe corpo quando ela tiver uma
dimensão tecnológica. E não devemos cair na tentação de pensar que toda a inovação
é tecnológica. Se temos um processo de trabalho mal-definido e o informatizamos
estamos apenas a aumentar o problema, se temos problemas de comunicação entre
nós, não resolvemos com tecnologia. Contaram-me que os RH de um banco chamaram N trabalhadores e perguntaram-lhe
quais a suas propostas de inovação. Todas as respostas envolviam tecnologia.
Acho que estamos a ficar viciados no pensamento que sempre que temos um problema, as TIC têm de resolvê-lo. Não é verdade.
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