Inovar significa criar uma coisa e accioná-la de seguida de forma a satisfazer uma necessidade externa. A invenção baseia-se também na imaginação e criatividade, mas não pretende dar resposta a uma necessidade. Existem três níveis de inovação: Fundamental, Plataforma e Variação. A inovação fundamental é a descoberta de uma novo pilar científico, como foram por exemplo os 3 artigos de Einstein que reinventaram luz, tempo, espaço e natureza da matéria. A plataforma pertence a um segundo nível de inovação, onde se desenvolve uma tecnologia baseada em leis fundamentais e que serve de base de trabalho e inovação, como por exemplo, um sistema operativo ou um telemóvel. O terceiro nível de inovação está disponível ao comum dos mortais. Cinge-se a utilizar algo que já existe, mas dando-lhe uma funcionalidade nova. Por exemplo, uma macro em Excel que nos permite resolver e automatizar um conjunto de tarefas feitas manualmente é uma variação. A inovação pode ser no âmbito do Processo , Produto, Marketing ou Organizacional. Nos processos, podem-se anular, atalhar, optimizar, automatizar ou “externalizar “ algumas das tarefas inerentes aos processos em causa. Nos produtos, indo ao encontro das expectativas dos consumidores, encontrando uma forma que os outros competidores ainda não exploraram. No marketing, encontrando novos canais de distribuição, novas formas de divulgação (exemplo: Marketing Digital) e mesmos novas formas de pagamento ou de perspectivar um preço (exemplo: 1 euro/mês).
Penso sobretudo que a inovação é a marca mais natural da vida deste planeta. As espécies evoluíram quando inovaram alguns dos seus genes. Não é assim, Sir Charles Darwin ?
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