sexta-feira, 2 de maio de 2014

Até sempre, Jóni

Engº Jóni Aráujo


Discurso de despedida do colega Engº Jóni Aráujo, escrito e proferido por mim, no seu jantar de despedida no restaurante "Caipira" à Av.Berna em 30 de abril de 2014

"A melhor forma de começar é pelo início e é  exatamente por aí que vou começar. Passadas duas horas da entrevista conduzida pelo Dr.Jerónimo e por mim ao candidato Jóni Araújo já eu estava a telefonar-lhe, dando-lhe a notícia que estava selecionado. Só posso dizer que já tínhamos entrevistado bastantes informáticos, mas com o Jóni houve logo aquela química que não costuma falhar.

O seu entusiasmo nos primeiros dias foi o de uma criança numa loja de brinquedos. E  rapidamente eu e o Júlio o colocámos a brincar à séria connosco no Departamento de Informática.

O Jóni era tão rápido, entusiasta e comprometido com a sua missão que todos os dias eu rezava uma avé-maria e um pai-nosso para ele não se ir embora. Parece que houve um dia que me esqueci de rezar.

Depois de ver o seu ritmo de desenvolvimento e o 2º golo do Cristiano Ronaldo contra a Suécia   no Play-off, comecei a pensar que a ilha da Madeira tinha qualquer coisa de especial para além do fantástico sabor das suas bananas.

Vou neste momento, tecer tantos elogios ao Jóni Araújo que até parece que ele se finou. Mas não. Ele cresceu, amadureceu e ganhou novas asas. Apanhou a gaiola aberta e voou para outra gaiola, espero que “dourada” como aquela do filme.

O Jóni tem uma personalidade gentil e educada, uma vontade e motivação profissional férrea e que ainda por cima não enferruja com o tempo.

Saint-Exupéry escreveu um dia: “Aqueles que passam por nós, não vão sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós”.


Faço apenas um ajuste às palavras do Exupéry: O O Jóni deixa muito de si na Mútua e na Pontoseguro, e espero também que leve muito de nós com ele. 

Até sempre, Jóni Araújo.


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