Engº Jóni Aráujo |
Discurso de despedida do colega Engº Jóni Aráujo, escrito e proferido por mim, no seu jantar de despedida no restaurante "Caipira" à Av.Berna em 30 de abril de 2014
"A melhor forma de começar é pelo
início e é exatamente por aí que vou começar. Passadas duas horas da entrevista
conduzida pelo Dr.Jerónimo e por mim ao candidato Jóni Araújo já eu estava a
telefonar-lhe, dando-lhe a notícia que estava selecionado. Só posso dizer que
já tínhamos entrevistado bastantes informáticos, mas com o Jóni houve logo
aquela química que não costuma falhar.
O seu entusiasmo nos primeiros dias
foi o de uma criança numa loja de brinquedos. E rapidamente eu e o Júlio o colocámos a brincar
à séria connosco no Departamento de Informática.
O Jóni era tão rápido, entusiasta e
comprometido com a sua missão que todos os dias eu rezava uma avé-maria e um
pai-nosso para ele não se ir embora. Parece que houve um dia que me esqueci de
rezar.
Depois de ver o seu ritmo de
desenvolvimento e o 2º golo do Cristiano Ronaldo contra a Suécia no Play-off, comecei a pensar que a ilha da
Madeira tinha qualquer coisa de especial para além do fantástico sabor das suas
bananas.
Vou neste momento, tecer tantos
elogios ao Jóni Araújo que até parece que ele se finou. Mas não. Ele cresceu,
amadureceu e ganhou novas asas. Apanhou a gaiola aberta e voou para outra
gaiola, espero que “dourada” como aquela do filme.
O Jóni tem uma personalidade gentil
e educada, uma vontade e motivação profissional férrea e que ainda por cima não
enferruja com o tempo.
Saint-Exupéry escreveu um dia:
“Aqueles que passam por nós, não vão sós. Deixam um pouco de si e levam um
pouco de nós”.
Faço apenas um ajuste às palavras
do Exupéry: O O Jóni deixa muito de si na Mútua e na Pontoseguro, e espero
também que leve muito de nós com ele.
Até sempre, Jóni Araújo.
Até sempre, Jóni Araújo.
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